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quinta-feira, 17 de julho de 2014

Os bárbaros, ontem hoje - Etnocentrismo, racismo e xenofobia



bárbaro
Representação de Guerreiros Germânicos
(século I a.C.)
(latim barbarus, bábaro, bárbaro, estrangeiro, inculto, selvagem)
adjetivo
1. Cuja cultura medeia entre a dos civilizados e a dos considerados selvagens.
2. Próprio de quem não é civilizado.
3. [Figurado]  Rude.

Quem eram os bárbaros? 
Porque eram chamados de bárbaros?

A definição acima, atrelada às questões, foram base de importante discussão em minha de turma de 7º ano.
Começamos, com a investigação dos povos germânicos  e a nominação que receberam por parte dos romanos.
Partindo do pressuposto de que bárbaros eram aqueles não pertencentes ao Império Romano,  sobretudo os povos Germânicos, trabalhamos a idéia de etnocentrismo e xenofobia.

Etnocentrismo = visão de mundo, em que o código de quem observa é tido como superior ou forma correta de se perceber a realidade;

Xenofobia = aversão aquele que é estrangeiro;

A partir dessa discussão inicial, trouxemos o debate para a nossa realidade.

Em que situações de nosso cotidiano, vemos atitudes semelhantes a que vimos entre Germânicos e Romanos?

Foi fácil chegarmos à questão do racismo, sobretudo por ter uma maioria de alunos negros nesta turma. Trouxemos relatos e experiências e a partir desse debate inicial, vimos o curta "Vista minha pele", que inverte a situação do racismo no Brasil. Na ficção, Joana, é uma menina branca num país de uma elite negra. Esse exercício de inversão, permite descortinar alguns traços do racismo cotidiano, que acabam por passar despercebidos para muitos.


A discussão continuou e vem dando importantes frutos até agora!

*http://www.priberam.pt/dlpo/b%C3%A1rbaros [consultado em 28-03-2014].

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