Total de visualizações de página

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Curso de extensão em Gênero e Diversidade na escola - UFRJ

Estão abertas as inscrições para o curso GÊNERO E DIVERSIDADE NA ESCOLA no segundo semestre (agosto a novembro) de 2014, O curso inclui discussões sobre diferença, sexualidade, gênero e racismo na educação, focando especialmente a ação institucional, o currículo e a prática pedagógica. O objetivo é empoderar profissionais de educação atuantes na rede básica de ensino para promover uma reflexão crítica e transformar práticas pedagógicas hoje racistas, machistas, sexistas e homofóbicas.
Serão organizadas turmas em diversos pólos: no Rio de Janeiro (Botafogo, Centro, Cidade Universitária - Ilha do Fundão e Maré), em Duque de Caxias, Itaboraí e Magé. O curso Gênero e Diversidade na Escola tem carga horária de 120h, inteiramente presencial e gratuito. É dirigido a todos/as profissionais que estejam atuando diretamente em escolas da rede pública de educação básica – professores/as, gestores/as, diretores, coordenadores/as pedagógicos/as, orientadores/as pedagógicos/as ou educacionais, técnico-administrativos e apoio, além de profissionais que estejam em órgãos de gestão, como secretarias e coordenadorias de educação. Outros profissionais, estudantes, pesquisadores e integrantes de movimentos sociais também podem se inscrever.
O curso é uma realização da Universidade Federal do Rio de Janeiro, através do Projeto Diversidade Sexual na Escola. Esta edição conta com financiamento do Ministério da Educação.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Os bárbaros, ontem hoje - Etnocentrismo, racismo e xenofobia



bárbaro
Representação de Guerreiros Germânicos
(século I a.C.)
(latim barbarus, bábaro, bárbaro, estrangeiro, inculto, selvagem)
adjetivo
1. Cuja cultura medeia entre a dos civilizados e a dos considerados selvagens.
2. Próprio de quem não é civilizado.
3. [Figurado]  Rude.

Quem eram os bárbaros? 
Porque eram chamados de bárbaros?

A definição acima, atrelada às questões, foram base de importante discussão em minha de turma de 7º ano.
Começamos, com a investigação dos povos germânicos  e a nominação que receberam por parte dos romanos.
Partindo do pressuposto de que bárbaros eram aqueles não pertencentes ao Império Romano,  sobretudo os povos Germânicos, trabalhamos a idéia de etnocentrismo e xenofobia.

Etnocentrismo = visão de mundo, em que o código de quem observa é tido como superior ou forma correta de se perceber a realidade;

Xenofobia = aversão aquele que é estrangeiro;

A partir dessa discussão inicial, trouxemos o debate para a nossa realidade.

Em que situações de nosso cotidiano, vemos atitudes semelhantes a que vimos entre Germânicos e Romanos?

Foi fácil chegarmos à questão do racismo, sobretudo por ter uma maioria de alunos negros nesta turma. Trouxemos relatos e experiências e a partir desse debate inicial, vimos o curta "Vista minha pele", que inverte a situação do racismo no Brasil. Na ficção, Joana, é uma menina branca num país de uma elite negra. Esse exercício de inversão, permite descortinar alguns traços do racismo cotidiano, que acabam por passar despercebidos para muitos.


A discussão continuou e vem dando importantes frutos até agora!

*http://www.priberam.pt/dlpo/b%C3%A1rbaros [consultado em 28-03-2014].