O professor Luiz Arnaut, da Universidade Federal de Minas Gerais, disponibilizou um material incrível para os professores de História. São diversos documentos de História Contemporânea.
Segue o link:http://www.fafich.ufmg.br/~luarnaut/cont1.html
Há ainda o grupo Material de ensino de História: circulando ideias em que os participantes compartilham materiais, planos de aula, dicas, entre outras coisas. Vale a pena dar uma olhada.
Ensinar História
Espaço para a divulgação e troca de ideias, opiniões e dicas para se Ensinar História
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quarta-feira, 31 de agosto de 2016
sábado, 20 de junho de 2015
DES - ESCOLA
pra que serve a escola?
que escola queremos?
a série des-escola problematiza essa e muitas outras questões, com o protagonismo de jovens estudantes brasileiros.
confira:
sábado, 31 de janeiro de 2015
Abertura Doutorado - Ensino de História (UERJ-FFP)
Está sendo divulgada a bertura do doutorado do Programa de Pós Graduação em História Social da UERJ, Rio de Janeiro. Esse programa já possuía três linhas de pesquisa no mestrado, entre elas, uma em Ensino De História.
A partir de agora, o programa inclui o doutorado, que abrirá para processo seletivo nos próximos dias, visando o inicio de seu funcionamento ainda em 2015.1 (março).
Para maiores informações, ver a partir de segunda feira dia 2 no portal de História da UERJ, no link: http://www.ppghsuerj.pro.br/ppg/index.php
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
Concurso Docente UFF - Ensino de História e Estágio
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DE CAMPOS (CHT)
Área de Conhecimento: ENSINO DE HISTÓRIA E ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM HISTÓRIA (uma vaga).
Provas escrita e didática, no período de 09/03/2015 a 13/03/2015.
Formação dos Candidatos: Graduação em História. Mestrado em História, Educação, Sociologia, Ciências Sociais. Doutorado em História ou Educação.
CLASSE A: ADJUNTO A - REGIME: 40H DE.
Diário Oficial da União Seção 3. Nº 220, quinta-feira, 13 de novembro de 2014 ISSN 1677-7069, página 77.
Em caso de dúvidas entrar em contato com a Coordenação de Pessoal Docente – CPD da UFF.
Link da CPD: https://sistemas.uff.br/cpd/
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
Trabalho com entrevistas sobre Movimentos Sociais - Prof. Pedro Henrique Castro
O professor de História do Colégio
Pensi em Niterói/RJ, Pedro Henrique Castro, resolveu trabalhar questões relativas aos movimentos
sociais e opressões, propondo a seguinte atividade: produzir um video com
alunos do Ensino Médio a partir de entrevistas diversas.
Segundo Pedro Henrique, a atividade
consistiu em:
"Propus um trabalho à turma.
Divididos em grupos, deveriam entrevistar alguém ligado ao movimento negro e/ou
ao movimento feminista. Dessa forma, aprenderiam com os verdadeiras(os)
sujeitas(os) desses movimentos, as(os) militantes da causa.
É pouco, mas fiquei muito feliz com o
resultado.
Tão feliz que pretendo repetir a
atividade no próximo ano, com um acréscimo. No ano vindouro, teremos
entrevistas com o movimento negro, feminista e LGBT. Dessa vez o último será
incluído, quer esteja no cronograma ou não.
Aproveito para fazer um convite. Você
milita ou está envolvido com uma das três causas acima citadas? Gostaria de ser
entrevistado? Então mencione seu interesse! Uma das maiores dificuldades é
conseguir gente suficiente para as entrevistas.
Eu posto aqui esse vídeo, que contêm os
melhores momentos das entrevistas. É minha singela homenagem aos
entrevistadas(os) e entrevistadoras(es). O que eu vejo nesse vídeo são pessoas
incríveis. De um lado, indivíduos engajadas(os) e demandantes, com desejo de
mudança; de outro, estudantes interessadas(os) e motivadas(os), que mantêm
minha esperança em um futuro mais tolerante, interessados em conhecimento no
sentido mais amplo, no sentido que só a experiência pode transmitir.
Por um Brasil que respeite seus direitos
civis e sociais,
Obrigado!"
Confira o video desse excelente
trabalho:
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
Uma escola livre em "De frente para o elefante"
Rubem Alves, renomado educador, costumava
dizer que existem escolas que são gaiolas e outras que são asas. “De frente para o elefante”, exibido
no Festival Internacional de Cinema do Rio desse ano, acompanha a trajetória do primeiro ano da Teddy McArdle Free School, justamente
uma escola que se pretende asas. Nela, todos os dias, seus poucos mais de 10
alunos, o diretor Christian e outros colaboradores decidem, através de
assembleias, o que querem e como querem fazer. Esse, talvez tenha sido o sonho de muitos de nós em fase escolar, afinal quem nunca se imaginou em uma
escola livre, em que a maior parte do tempo se parecesse mais com o recreio e
menos com a sala de aula?
A escola que a maioria das pessoas
conhece, ao menos no Ocidente, é de origem burguesa - século XIX - e firmada em
bases tradicionais. Ou seja, dentre as várias possibilidades, é bem mais fácil
encontrar uma escola com o poder hierárquico definido, carteiras enfileiradas,
um quadro negro ou branco na parede, alunos sentados e professor ministrando
suas aulas lá na frente. Temos ainda os deveres de casa, a chamada, exercícios
do livro didático e mais um monte coisas que certamente você e muitas pessoas
vivenciaram em sua trajetória escolar. Já de muito tempo, as bases da escola tradicional vêm
sendo questionadas. Nesse contexto, surgem movimentos baseados em pedagogas
alternativas a ela, com destaque para o movimento da Escola Nova, que ganhou força nas primeiras
décadas do século XX. Sua perspectiva central era de que uma vivência educativa
livre, formaria cidadãos mais solidários e capazes de lutar contra as
desigualdades.
É justamente essa a premissa da Teddy McArdle Free School, sediada em
Nova Jersey – EUA e acompanhada em seu primeiro ano pela diretora de cinema Amanda Rose
Wilder. Para tanto, ela opta por um formato clássico no cinema documentário, em
que participa como uma espécie de testemunha ocular dos processos ali vividos. A
fotografia acerta no preto e branco, fazendo certo contraste com o colorido de
um universo infantil em constante expansão. Entre os diversos alunos, a doce
Lucy antagoniza com o agressivo e esperto Jiovanni, evidenciando que mesmo em
universo com maior liberdade, há uma complexidade humana imensa.
Eu, como professora, confesso ter
ficado extasiada com as potencialidades apresentadas numa escola em que boa
parte das decisões se dão conjuntamente, através de assembleias. Tudo(ou quase) passa por todos,
da definição do que se irá aprender no dia, normas de condutas e diversas
outras decisões. Mas, se o filme nos seduz, inicialmente, com a possibilidade
quase ideal de se vivenciar a liberdade na escola, traz outras perspectivas
quando escancara as inúmeras dificuldades enfrentadas pelos habitantes daquela
instituição. Algumas delas, muito comuns nas chamadas escolas tradicionais. Nesse
ponto, a montagem é extremamente feliz pois brinca justamente com a forma como
idealizamos os diversos processos de nossas vivências.
“De frente para o elefante” permite
o reconhecimento de que crianças são seres capazes de construir uma série de
sentidos e opiniões sobre o mundo e que sim, precisam ser reconhecidas enquanto
produtoras de saber. Outro ponto fundamental é o de nos provocar a pensar no
que de fato é a liberdade e em que medida a experiência democrática total é
possível.
Certa vez, li a definição de “escola”,
feita por uma menina de 5 anos de idade e que dizia o seguinte: escola é um lugar
com mesas e cadeiras chatas. Penso que a escola ideal é a que construímos
continuamente, num processo de reconhecimento da complexidade do outro e da liberdade
enquanto experimentação. Nesse caminho, pode haver lugar para muitas coisas
como: o quadro negro, as salas de aula sem paredes, os exercícios do livro, as brincadeiras, sonhos e outras possibilidades sem fim. Sempre que posso, imagino uma escola e também um mundo em que as coisas sejam um pouco menos chatas e
mais fáceis de se transformar! Esse exercício, é sem fim, assim como a a tão sonhada liberdade.
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
Mulheres na História - Reino Cuxe / Cuxitas - Sugestão de Atividade
Mulheres na História
Objetivo: Trabalhar com o conceito de matriarcado na África, tecendo paralelos com a questão da mulher hoje. Relativizar o conceito naturalizado de patriarcado e dominação masculina.
1ª Etapa - em sala
- Discutir a História do Reino Cuxe, com destaque para as Candaces(Rainhas-Mães) e a alternância de poder entre homens e mulheres nesse povo.
- Discutir a questão da mulher hoje, machismo e opressão. É possível trazer dados importantes, relativos à violência doméstica e discrepância de salários entre homens/mulheres.
2ªa Etapa - na sala de informática (ou para casa)
- Cada aluno irá escolher uma mulher importante para a História e fazer uma breve biografia sobre ela.
3ª Etapa - mural
- Montar, junto com a turma, um mural com as biografias e discutir as personagens que surgiram e qual a sua importância para escrevermos uma História mais plural.
A seguir, algumas fotos do trabalho desenvolvido com a turma de 6ºano do COLUNI/UFF.
Como personagens, foram escolhidas, entre outras: Rita Lee, Clementina de Jesus, Olga Benário, Leila Diniz, Dilma Rouseff, Anne Frank, Maria Padilha.
Como personagens, foram escolhidas, entre outras: Rita Lee, Clementina de Jesus, Olga Benário, Leila Diniz, Dilma Rouseff, Anne Frank, Maria Padilha.
*Na nossa turma, uma das alunas resolveu trazer como personagem a sua tia, a primeira taxista mulher de Nova Friburgo/RJ. Confira a sua breve biografia, abaixo, escrita pela Anna Julia e Ana Brasil.
Quéren
dos Santos Constantino - 1ª taxista mulher de Nova Friburgo/RJ
Nascida dia
23 de outubro de 1981 , em uma sexta-feira . Ela tem uma irmã chamada Quézia 1
ano mais velha . Seu pai era taxista e sua mãe dona de casa . Alguns anos
depois seu pai morreu e sua mãe teve uma doença chamada : esclerose lateral
amiotrófica . E para conseguir dinheiro necessário para ajudar nos gastos da
família , começou a trabalhar como taxista e com isso conseguiu ser a primeira
taxista MULHER de
Nova Friburgo . Porém ser taxista mulher naquela época era muito perigoso , seu
pai faleceu enquanto trabalhava . Hoje
em dia Quéren mora em Rio das Ostras , tem uma filha de 3 anos chamada Maria
Cecília e é casada com Márcio Constantino .
Grupo : Ana Brasil da Silveira e
Anna Júlia dos Santos Dias
Turma : 601 . ( Fonte : Entrevista
com a família )
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