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sábado, 22 de dezembro de 2012

O funk carioca e as batalhas de passinho

Ontem, estive na Batalha do Passinho no Morro do Chapéu Mangueira, aqui no Rio. Fiquei admirada com a energia, o companheirismo e a alegria de todos os garotos e garotas envolvidos. Um coletivo, o Dá teu Papo, de jovens das comunidades do Chapéu e do Babilônia organizaram o evento. 
Pensei na notícia recente do governo cubano em perseguir e censurar o Reggaeton afirmando que é imoral e que suja a imagem do país. Por aqui não é diferente, diversos são os movimentos culturais de origem popular perseguidos e invalidados pelas vozes hegemônicas. Ao funk carioca é atribuído fazer apologia ao crime e falar apenas de sexo. Alguns chegam a dizer "Isso não é música!". Não só é música, como é cultura! Promove uma série de movimentos maiores que os proibidões, tão criticados pela Mídia Colombina. O movimento dos passinhos está aí pra mostrar as possibilidades culturais e históricas do funk. Através dessa cena podemos articular uma série de debates sobre a questão negra hoje, no Brasil.
Os meus alunos amam funk, estão dançando e cantando a todo momento, como ignorar esse gostar se é possível construir conhecimento a partir dele?


Deixo os links de videos da final da batalha de ontem e do trailer do filme "Batalha do Passinho - os muleque são sinistro":







terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Artigo no site do PPD


Já esta no ar o artigo que escrevi intitulado Ensinar História utilizando imagens.
Confira o que escrevi acerca da temática e aproveite para conhecer o site Projetos Pedagógicos Dinâmicos que tem uma variedade de temas interessantes e fundamentais para quem se interessa pela Educação.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Leitura para as férias

As férias estão chegando e já escolhi minha leitura para descanso e também reflexão! O livro "Educação  nos terreiros" de Stela Caputo. 



"Este livro é o resultado de quase 20 anos de pesquisa, tempo em que Stela Guedes viu crianças de candomblé crescendo e aprendendo o amor ao culto e à cultura de seus ancestrais. Na escola, porém, essas mesmas crianças escondiam sua fé, sentindo-se discriminadas, numa lógica de discriminação religiosa e racial. Esta obra é leitura indispensável àqueles que se interessam pela questão da diversidade na escola e lutam contra o preconceito." (fonte: http://www.pallaseditora.com.br/produto/Educacao_nos_terreiros/230/)


Na reportagem a seguir, Stela fala um pouco sobre sua motivação e processo de pesquisa:

 






sexta-feira, 7 de dezembro de 2012